terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A puta.

Eu sou uma puta. Sou. A sério. Eu sou honesta. Puta. Eu tenho consciência. Puta. Eu digo o que tenho a dizer. Puta. Eu ajudo as pessoas. Puta. É o que é. Eu explico.
Aula de Psicologia.
Gaja X: 'Eu odeio pessoas queixinhas e que têm a mania que são melhores que os outros.' (Puta.)
Caso não tenham entendido era para mim.
Sorri.
Fim da aula, auto-avaliação.
'Margarida?!'
Eu: 'Onze.'
Gaja Y: 'Oh stôr, é injusto, a Margarida tem 11 e eu tenho 13!' (Puta)
Prof: 'Então e dois valores de diferença não são meritórios?!'
Eu: 'Eu tenho uma boa participação.'
Gaja Y: 'Ai não tens não.' (Puta)
Eu: 'E não faço escândalos no meio das aulas por causa de mensagens anónimas.'
Gaja: 'Mas já toda a gente está habituada aos meus escândalos, são a minha forma de participar.' (Puta)
Eu: 'Ah, então aí tens muuuuuuuuuuuuuuita mais participação que eu realmente.'
A gaja X e Y dizem qualquer coisa sobre comportamento ao que eu digo: 'Vem de casa. a educação vem de casa.'
Gaja X aos gritos: 'Mas tu pensas que eu me chamo Margarida e a minha mãe sei lá como. Para falares da minha família lavas a boca e comes muita sopinha.....' Monte de barbaridades. (Puta.)
E toda a gente a falar mal de mim. E porque o ano passado em Filosofia corria tudo bem, foi preciso eu entrar para a turma e blá blá blá.
E é este o meu ambiente nas aulas de Psicologia. E agora eu pergunto, ter personalidade e consciência para quê?! Para ser puta?! Para isso, basta abrir as pernas e deixar entrar!
(que me desculpem as senhoras prostitutas e acompanhantes de luxo, não tenho nada contra elas.)

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